sexta-feira, 15 de abril de 2016

Não se brinca com a tropa nem se acirra o lóbi guei

Depois de em apenas 35 dias de consulado ter intervindo em todos os azimutes, do Vaticano ao Barreiro, ter estado em todos os velórios, patrocinado todos os acontecimentos políticos, económico-financeiros, culturais, sociais, religiosos, desportivos, recreativos — talvez falte uma corrida de toiros… —, ter sentenciado e botado faladura sobre tudo e mais um par de botas [botado botas?], eis que o nosso presidente-arlequim aos costumes diz nada.
Pudera! Sabido, cartilagíneo e flutuante como ninguém, ia lá Marcelo alguma vez opinar publicamente contra ou tão-só desalinhado dos que verdadeiramente determinam a engrenagem e timonam a opinião e a comunicação de massas? Marcelo tudo fez e fará para ganhar e se manter nas boas graças do futebol, da religião, de Cristina Ferreira, da maçonaria, do jugular, dos prosélitos e sequazes de todas as confrarias do politicamente correcto, da paneleiragem e do fufedo, que são quem condiciona o episódio  em causa, organizados com perpétuo «orgulho» — assim falam, assim se proclamam — sob o diktat incontrariável [banido da sanidade social quem se atreva] de presuntiva superioridade antropológica ó Plúvio e se te calasses já que o presidente se calou?
Marcelo Rebelo de Sousa é um incontinente frenético estonteante; tonto, jamais. Mas, não tarda, terá O Eixo do Mal a pedir-lhe gravitas
Não, não tenho saudades de Cavaco; muito menos de Mário Soares.
Ai de mim.