quinta-feira, 26 de julho de 2012

Exactidão dos nomes

Pinto e Balsemão, dono do Expresso; Ricardo da Costa, director do Expresso; Nicolau dos Santos, director-adjunto do Expresso...
Há qualquer coisa que não soa, não há? Pois há: os nomes não são exactamente assim e aposto em como nenhum plumitivo do Expresso passaria sem reparo do editor se os grafasse assim, nenhum copydesk do Expresso deixaria passar tal criatividade na escrita daqueles nomes; e parece-me bem que não deixasse.
Ora ainda recentemente, na Revista do Expresso de 07.Jul.2012, sobre os “Portugueses com mais influência em 2012”, o advogado Marinho e Pinto foi tratado por Marinho Pinto, a jornalista Judite Sousa tratada por Judite de Sousa, e o padre Tolentino Mendonça tratado por Tolentino de Mendonça; os três, com os nomes invariavelmente mal escritos nos títulos e nos desenvolvimentos. Isto é incompetência, incúria, desleixo; no limite, desconsideração pelas pessoas.

É assim que ao amável leitor que veio ao algeroz chamar-me picuinhas e burocrata zeloso – sem que nisso me ofenda, bem pelo contrário -  por implicar com ninharias que tais não desejarei que, se algum dia lhe calhar ter o cérebro aberto numa bancada de neurocirurgia, aconteça por ali um qualquer diálogo, entre profissionais de bisturis nas mãos, do tipo “Eh pá, deixa-te de minúcias e perfeccionismos, isto é mais neurónio menos neurónio, que se foda, são é  horas de irmos jantar…”.