sábado, 8 de setembro de 2012

Profunda gratidão

Do fundo do coração, obrigado, camarada Jerónimo, muito obrigado, senhor bispo Louçã.
Desde que o PCP e o BE ajudaram a pôr na governação o pior PSD de sempre, já de si sempre funesto e, no mesmo passo, a recompor o PS com a direcção mais decepcionante de que há memória, desde então - Primavera de 2011 -,  a vida dos portugueses não tem parado de melhorar.
Nunca será demais clamá-lo: obrigado, bispo Louçã, muito obrigado, camarada Jerónimo! Do fundo do coração. O país ficar-lhes-á para sempre grato tal como - injustiça não o lembrar aqui - eternamente gratos ficaremos por quanto nos tem ajudado a prosperar o bronco de Boliqueime.
Abençoados todos os que nos livraram de Sócrates, o grande Satã. Por um triz, não viriam a tempo.
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José Manuel Pureza, minutos antes de, pelas 19:55 de 23 de Março de 2011, se erguer contra Sócrates ao lado do CDS, do PCP, dos Verdes e dos outros, numa oração arrebatadora e profética contra o empobrecimento.
Ano e meio depois de, com a ajuda do seu voto, Portugal ter começado a inverter a trajectória de desgraça a que o grande Satã nos conduzia, o BEato Pureza  no DN de ontem, com rara clarividência e um advérbio certamente a mais:
[...] Disseram-nos para nos atirarmos a um poço e nós, com uma responsabilidade exemplar, atirámo-nos. E só porque nos atirámos exactamente como eles disseram - ou até com mais convicção - é que temos agora autoridade para lhes pedir que nos atirem uma corda. Pois. Desculpem, mas assim que mal pergunte, tirem-me só uma dúvida certamente irresponsável: atirarmo-nos a um poço é bom?
Convenhamos que é preciso descaramento para vir perguntar, num país mais rico e feliz do que nunca, se atirarmo-nos a um poço é bom.
Então o Zé Manel, que se atirou, a ponto de perder o lugar no parlamento, não sabe? Mas ca ganda lata!
Já agora, obrigadinho também a si, senhor doutor. Do fundo do coração.