quinta-feira, 4 de junho de 2015

Mnhãmnhãmnhãmnhã

Francisco Seixas da Costa, transmontano apessoado, vivido e sabedor, progressista de verbo fluido, militar de Abril, diplomata, governante, professor universitário, palestrante, blogger de três blogues, gastrófilo, colunista de jornais vários, consultor, administrador, sportinguista, pensionista e empregado do Pingo Doce, nem tudo concomitante, foi «um dia destes» amesendar com um amigo, este ao volante, na Toca da Raposa, que ele «aconselha vivamente», em Ervedosa do Douro a que ele «aconselha vivamente» que se vá por Sabrosa se se for de Vila Real.
Comeram uma alheira de caça, uma torrada de pão regional, uma chouriça 'crespa' de vinho do Porto, queijo de cabra, mais um chouricito e outra alheira, com sangue de suíno, polvo grelhado, um cozido e um cabrito igualmente grelhado, bolo borrachão, tarte de amêndoa, arroz-doce e um pudim de ovos.
A acompanhar, dois brancos e quatro tintos de seis marcas; a rematar, 2 Portos de pisas diferentes. Somando, 8 vinhaças numa refeição.
Movido pela decilitragem descrita — "Evasões", 29.Mai.2015 — não resisto a vir aqui acrescentar às múltiplas e consabidas competências do magnífico doutor Seixas da Costa uma notável e tilintante faculdade: a de emborcar. Chamar-lhe beberrão seria abuso e excesso de erudição.
Prosit!
Olha se não fosse o amigo a conduzir…