Com valente surra em Jorge Bacelar Gouveia, autor da crónica "Rejeitar o Acordo Ortográfico?", no DN de quinta-feira passada,
«um chorrilho de asneiras filhas da ignorância, de falsas verdades, de banalidades argumentativas e de uma arrogância intelectual, expoente de um certo terrorismo académico que tolhe e verga os políticos às suas ameaças.»
«Limbo por limbo, mais vale corrigir o mais depressa possível aquele que é de centenas de milhares, em vez de forçar o de milhões.»
«Há praticamente 10 anos este jornal adotou o Acordo.»
Sabemos: o português do Expresso é adoptivo.
"A Língua Portuguesa no mundo"
"Ensino da Língua Portuguesa na diáspora"
Opinião do painel mais tiquento de Portugal:
- O senhor devo dizer: um! dois! basicamente
- O contudo pândego
- A doutora e portanto, dito isto, não tenho a menor dúvida
«[...] questão linguística. E educativa, já agora. […] está instalado um caos ortográfico […] não seria a primeira vez em que imperaria o bom senso e se recuaria em questões estruturais. Será complicado, mas é complicadíssimo continuar tudo como está. […] A questão é o mal que esta ortografia causa às pessoas que são obrigadas a usá-la. Os alunos do ensino básico e secundário e os professores são obrigados a usar, não podem escolher. O que o professor Malaca Casteleiro está a dizer é que há uns privilegiados que podem escolher e outros que são obrigados a usar a ortografia que o professor Malaca Casteleiro quis impor ao espaço lusófono. […]»
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* Apensos 145 nomes de portugueses vivos — sim, incluindo Agustina Bessa-Luís —, presumíveis abencerragens
Sorte grande, a do senhor professor doutor mestre constitucionalista sportinguista, em o p não ser sempre mudo; senão há muito que teria implodido derivado aos gases cativos dos facundos eidos que dá a ronunciar-se sobre a ortografia do ortuguês.