terça-feira, 7 de março de 2017

Quinta-feira, 7 de Março de 1957. Parabéns, RTP.

Enquanto a rapariga do canto inferior direito se recompõe de um pequeno percalço, a palavra ao presidente.
[Reduza, por favor, o volume da instalação sonora.]
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"Amar pelos dois"  [Ficha técnica]
Letra anódina* e melodia muito bonita de Luísa Sobral. 
Belo arranjo de Luís Figueiredo; piano apurado e bem posto.
Cordas sensíveis e a preceito do Quarteto Arabesco.
Voz abençoada a de Salvador Sobral.
Apreciei o fim instrumental num Fá maior perfeito não pífio.
Nota não despicienda: a única cantiga, das 16 em compita, sem palhaços nem saltimbancos nem contorcionistas** no palco.
Esta não envergonhará na Ucrânia a Lusitânia.
A pontuação que se lixe.

* E que mal tem? O festival da canção não é o Correntes d'Escritas.

** Sopra-me o Plúvio: ... salvo, quiçá, Salvador ele mesmo.